A história da Amazônia, como não podia deixar de acontecer, em face da grandiosidade dessa região, veio sendo revelada aos poucos. Primeiro foi Pinzon que, depois de tocar com suas naus a costa de Pernambuco, em janeiro de 1500, partiu rumo ao Norte e em fevereiro do mesmo ano deparou com a foz de um rio imenso"la boca dei Rio Grande, o Mar Dulce, que sale quarenta léguas en la mar con la água dulce". Pinzon chamou essa região de "Tierras Nuestra Señora de la Consolación y dei Rostro hermoso". Em outra parte de seus registros Vicente Yanez Pinzon refere-se às águas de "Santa Maria de La Mar Dulce". Após desembarcar em uma grande ilha (Mexiana, Caviana), Pinzon prosseguiu para o Norte avistando um cabo (Cabo Orange e em seguida a foz de outro rio (Oiapoque que durante muitos anos chamou-se Vicente Pinzon.
Logo em seguida à expedição exploratória de Pinzon, alcança a foz amazónica a nau de Diego de Lepe que observa o mesmo fenómeno de imensa massa de água doce avançando para o mar e denomina este rio de Maranon, nome por que passou a ser conhecido na Europa. Após as viagens de Pinzon e Lepe começaram a aparecer na Europa as primeiras cartografias onde figura o Rio Grande de La Mar Dulce ou El rio Maranon. Já no Mapa Mundi de Juan de la Cosa, a foz do rio Amazonas aparece em correta posição geográfica.
A descoberta da foz desse grande caudal de água doce não poderia deixar de alfinetar a curiosidade dos aventureiros espanhóis, portugueses, genoveses e tantos outros que entravam quase que de sopetão numa fase de inéditos desvendamentos geográficos. A acicatar ainda mais essa curiosidade, vieram as lendas do pais da Canela que Impulsionou Gonçalo Pizarro a descer dos Andes equatorianos em busca da planície, onde o inca informava a existência de uma região coberta dessa árvore, o que representava a promessa de grande riqueza. A Gonçalo Pizarro juntou-se Francisco de Orellana, cujo motivo para despencar do tope andino em busca da planície verde era outro, a atração da lenda do país das Amazonas, as índias cavaleiras que, segundo a descrição fantasiosa de Frei Carvajal, participante da expedição de Orellana "são alvas e brancas, usando cabelo comprido, entrançado e enrolado na cabeça; pernas e braços bastante desenvolvidos, andam nuas em pêlo e dissimulando o seu sexo, com seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra como dez homens" .
Logo em seguida à expedição exploratória de Pinzon, alcança a foz amazónica a nau de Diego de Lepe que observa o mesmo fenómeno de imensa massa de água doce avançando para o mar e denomina este rio de Maranon, nome por que passou a ser conhecido na Europa. Após as viagens de Pinzon e Lepe começaram a aparecer na Europa as primeiras cartografias onde figura o Rio Grande de La Mar Dulce ou El rio Maranon. Já no Mapa Mundi de Juan de la Cosa, a foz do rio Amazonas aparece em correta posição geográfica.
A descoberta da foz desse grande caudal de água doce não poderia deixar de alfinetar a curiosidade dos aventureiros espanhóis, portugueses, genoveses e tantos outros que entravam quase que de sopetão numa fase de inéditos desvendamentos geográficos. A acicatar ainda mais essa curiosidade, vieram as lendas do pais da Canela que Impulsionou Gonçalo Pizarro a descer dos Andes equatorianos em busca da planície, onde o inca informava a existência de uma região coberta dessa árvore, o que representava a promessa de grande riqueza. A Gonçalo Pizarro juntou-se Francisco de Orellana, cujo motivo para despencar do tope andino em busca da planície verde era outro, a atração da lenda do país das Amazonas, as índias cavaleiras que, segundo a descrição fantasiosa de Frei Carvajal, participante da expedição de Orellana "são alvas e brancas, usando cabelo comprido, entrançado e enrolado na cabeça; pernas e braços bastante desenvolvidos, andam nuas em pêlo e dissimulando o seu sexo, com seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra como dez homens" .
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