Existem muitos mitos e teorias desenvolvidas sob a região. A maior parte deles formulados por pessoas que nunca viveram na região. Nos dedicaremos dentre estes aos que eu considero os mais perversos para a região: os mitos falaciosos. Estes mitos têm sua origem, no retorno, no início da década de setenta do século passado, ao “malthusianismo”, fenômeno provocado pelo chamado Clube de Roma. Em síntese, o então chamado Clube de Roma, apoiado pela tese da finitude dos recursos de nosso planeta, advogava a tese de que era impossível dar um padrão de vida equivalente aos dos habitantes dos Estados Unidos da América para toda população mundial. A partir da Conferência de Estocolmo de 1972, estas teses do Clube de Roma
É óbvio, que a questão ambiental não pode ser observada separadamente dos problemas econômicos, sociais e políticos. Qualquer tentativa de reduzir a vasta e complexa teia de interações a fatos e hipóteses meramente ecológicos ou econômicos e ou políticos estará destinada ao fracasso; pois o reducionismo, a ou a simplificação constituem síndromes que conduzem sempre a falsas ou errôneas conclusões, ou meias-verdades.
Infelizmente, porém, estamos observando que a Amazônia vem sendo vítima de uma série de reducionismos que se expressam em generalizações, falácias, preconceitos, fantasias e delírios de destruição, reducionismos que são baseados em conhecimento parcial, em emocionalismos e ambições suspeitas dos países centrais e de grandes grupos preocupados em impedir a emergência e o aproveitamento do enorme potencial de nossa fronteira de recursos.
Apesar de que freqüentemente se fazem referências à necessidade da preservação dos ecossistemas da região, na prática, não estão sendo adotadas medidas concretas visando uma boa preservação do meio ambiente. Isto tem aberto espaço para que muitas vozes se levantem, algumas bem intencionadas e outras, com evidentes fins políticos, que buscam beneficiar cartéis estabelecidos em países industrializados, que se sentem ameaçados com o aproveitamento dos recursos que jazem na Amazônia.
Infelizmente, existem, inclusive em nosso próprio país, muitos inocentes úteis, que estão dispostos a entrar no jogo dessas empresas e dos seus cartéis ou no jogo dos países centrais que buscam para si mesmos a preservação das riquezas da Amazônia e que pretendem intervir diretamente no destino e aproveitamento de tão cobiçada região e para tanto criam os mitos falaciosos e inventam discursos e teorias como “Pulmão do Mundo” ou “Buraco de Ozônio”.
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